Sobre medos e autolimitações
Quem
me conhece sabe que não sou fã de mar ou piscina. Um medo que veio depois de
adulta, sem justificativas claras. Água para mim basta que saia do chuveiro.
Nunca
fui a um Cruzeiro. Sempre encarei passeios de escuna ou qualquer embarcação como
uma tortura e não uma diversão.
Incalculáveis
viagens ao litoral que o máximo que eu molhava eram os pés.
Mas
durante esse ano decidi que enfrentaria meus medos, experimentaria novas coisas,
comeria algo diferente, mudaria hábitos e rotinas, etc.
Comprovei
mais uma vez que quando se está aberto a mudanças, as oportunidades aparecem. E
foram muuuuuuuitas durante o ano. Algumas sacudiram alicerces, outras exigiram reforços,
e tantas outras que, pedacinho por pedacinho, foram construídas.
Para
fechar 2018, aceitei o desafio de andar no Ski Banana. Meus filhos e sobrinhos curtiram
muito a ideia, pois nunca me viram dizer “sim” para essa aventura.
Animada
e encorajada, encarei!
Por
um lado fiquei extremamente feliz, realizada comigo mesma. Por outro fiquei
pensando em quanta diversão perdi até aqui, simplesmente por me autolimitar.
Dentro
do mar, sem conseguir tocar o fundo com os pés, sentindo o balanço da água,
refleti:
Estamos
sempre aguardando uma oportunidade, e elas aparecem, mas não a enxergamos.
Julgamo-nos frágeis. Poupamo-nos. Fugimos. Recolhemo-nos para dentro de nossa concha
segura. Quantos pesos desnecessários carregamos? Quantos planos fazemos e não
os colocamos em prática?
Às portas de 2019 quero me libertar desse
passado. Que ele seja uma lição, e não uma sentença de vida!
Nenhum comentário:
Postar um comentário