sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Sobre medos e autolimitações

Quem me conhece sabe que não sou fã de mar ou piscina. Um medo que veio depois de adulta, sem justificativas claras. Água para mim basta que saia do chuveiro.
Nunca fui a um Cruzeiro. Sempre encarei passeios de escuna ou qualquer embarcação como uma tortura e não uma diversão.
Incalculáveis viagens ao litoral que o máximo que eu molhava eram os pés.
Mas durante esse ano decidi que enfrentaria meus medos, experimentaria novas coisas, comeria algo diferente, mudaria hábitos e rotinas, etc.
Comprovei mais uma vez que quando se está aberto a mudanças, as oportunidades aparecem. E foram muuuuuuuitas durante o ano. Algumas sacudiram alicerces, outras exigiram reforços, e tantas outras que, pedacinho por pedacinho, foram construídas.
Para fechar 2018, aceitei o desafio de andar no Ski Banana. Meus filhos e sobrinhos curtiram muito a ideia, pois nunca me viram dizer “sim” para essa aventura.
Animada e encorajada, encarei!
Por um lado fiquei extremamente feliz, realizada comigo mesma. Por outro fiquei pensando em quanta diversão perdi até aqui, simplesmente por me autolimitar.
Dentro do mar, sem conseguir tocar o fundo com os pés, sentindo o balanço da água, refleti:
Estamos sempre aguardando uma oportunidade, e elas aparecem, mas não a enxergamos. Julgamo-nos frágeis. Poupamo-nos. Fugimos. Recolhemo-nos para dentro de nossa concha segura. Quantos pesos desnecessários carregamos? Quantos planos fazemos e não os colocamos em prática?
Às portas de 2019 quero me libertar desse passado. Que ele seja uma lição, e não uma sentença de vida!

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